Junto com a moda da barriga negativa (quem foi o imbecil que inventou isso?), vieram também centenas de milhares de textos sobre como as mulheres normais, com suas coxas curvas e barrigas tão positivas quanto o seu astral, merecem ser valorizadas.
Nunca fui das negativas (nem de barriga nem de humor), mas já pesei bem menos. Já usei saias esvoaçantes com saltos altos e senti os olhares de todos os lados de um samba lotado. Os quilos que me sobram hoje, me fizeram sentir uma realidade que pode parecer boba, mas está longe de ser leve: na teoria e no papel é tudo muito fácil.
Os autores falam sobre a importância da autoestima e da vaidade, mas esquecem que não há amor-próprio que resista ao olhar rude ou, pior ainda, a falta de olhar. E não me venha com essa de que “amor de verdade…” ou de “quem te ama vê a sua beleza”. Muito menos com aquela história de que mulheres se sentem invadidas com os fiu-fius.
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